Por exemplo, a culinária da região de Salvador e Recôncavo baiano é amplamente influenciada pelos sabores africanos, mas também pelos portugueses e indígenas. A princípio indígena, depois somada à influência portuguesa, africana, e de um misto de todas as ondas migratórias, nossa culinária passou por processos de elaboração, a caminho do desenvolvimento de uma cultura gastronômica mais própria. O constante contato com Portugal fazia com que chegasse ao Brasil todas as novidades e modas na corte portuguesa, vindo daí as primeiras influências da confeitaria francesa.
As tendências gastronômicas atuais estão cada vez mais voltadas para a sustentabilidade e o veganismo. Além disso, a tecnologia também tem um papel importante na cozinha contemporânea. Com a revolução industrial, a produção de alimentos em massa se tornou possível. Isso fez com que a comida se tornasse mais acessível e barata, mas também menos saudável.
O uso da farinha (milho ou mandioca), que soa para estrangeiros como algo muito estranho, é considerado como um dos nossos hábitos alimentares mais característicos. A doçaria brasileira (herdeira de Portugal) seria um dos marcos importantes de nossa culinária. Alguns pesquisadores consideram que o brasileiro teria um gosto acentuado pelo açúcar, fruto da preferência dos portugueses e também pela importância do açúcar no período colonial, principalmente nos engenhos instalados no nordeste brasileiro. Nos últimos anos temos assistido a uma maior valorização de nossos ingredientes nativos e de nossos hábitos alimentares.
Origem da Feijoada e sua História: Você tem certeza que ela nasceu nas senzalas?
- Entre os doces, há cocadas, quindim, baba de moça e o famoso "bolinho do estudante", feito de tapioca.
- Ela variava mais em função de seu trabalho ser urbano ou rural e de seu proprietário ser rico ou pobre.
- O uso de cores vibrantes, formas geométricas e símbolos religiosos são características comuns nas obras de arte afro-brasileiras.
- As receitas vinham de Portugal, muitas vezes com influências italianas e francesas e aqui sofriam mudanças.
- Em Mato Grosso, é comum o preparo de pratos como a costela atolada, galinha caipira, picadinho com arroz e curimba à moda mato-grossense.
O povo mato-grossense também aprecia o arroz com pequi, picadinho de carne com quiabo e a carne assada. Há ainda o Guaraná de ralar usado principalmente pelos mais velhos, cujo costume é de tomar pela manhã. Esta diversidade está diretamente ligada a origem da população que habita cada estado. O Gastronomia.com.br® é um portal que reúne todo o universo da gastronomia, tanto no Brasil quanto no exterior.
Por aqui, o Le Cordon Bleu disponibiliza seus cursos mundialmente famosos, como os diplomas de Cuisine (que contempla técnicas francesas para a cozinha quente), Pâtisserie (confeitaria) e o Grand Diplôme, que combina ambos. “A família que era dona da Universidade Anhembi Morumbi me convidou para desenvolver uma graduação em gastronomia, curso que ainda não existia no Brasil”, conta Rosa. Acabamos firmando uma parceria com a California Culinary Academy, que nos auxiliou no desenho do currículo e das cozinhas pedagógicas e no treinamento dos professores”.
A culinária brasileira também é influenciada pelas culturas indígena, africana e europeia. Os hábitos alimentares variam de região para região de acordo com a história, tanto que é normal desconhecerem-se os quitutes de outras regiões. A culinária do Norte do Brasil reflete a forte presença indígena e a riqueza dos ingredientes da Amazônia. Influenciada pela biodiversidade da região, seus pratos têm como base peixes de rios, carnes de caça e produtos típicos como a mandioca, o açaí e o guaraná. A influência portuguesa e de outros povos imigrantes, como japoneses, italianos e libaneses, também pode ser percebida nos temperos e na adaptação de receitas ao longo do tempo.
Século XX-XXI: Globalização e identidade
Neste artigo, vou te contar um pouco sobre a origem dos nossos pratos mais famosos. Muitos dos componentes das receitas e técnicas de preparo são de origem indígena, tendo sofrido modificações por parte dos portugueses e dos escravos oriundos da África. A cozinha é uma parte importante da cultura brasileira, com pratos tradicionais como a feijoada e o churrasco sendo símbolos da identidade nacional. Além disso, a cozinha brasileira é uma forma de expressão artística, com chefs e cozinheiros criando novas combinações de sabores e apresentações inovadoras. Com a chegada dos portugueses ao Brasil, novos ingredientes e técnicas culinárias foram introduzidos em nosso país. A partir disso, surgiram pratos como a feijoada, o arroz de carreteiro e o bacalhau.
A FNB foi a primeira organização negra de âmbito nacional no Brasil e desempenhou um papel crucial na mobilização da comunidade afro-brasileira. Através de suas atividades, a FNB promoveu a valorização da cultura afro-brasileira, organizando eventos culturais, educacionais e políticos que destacavam a importância das contribuições africanas para a sociedade brasileira. As religiões afro-brasileiras, como o candomblé e a umbanda, são práticas espirituais que combinam elementos das religiões tradicionais africanas com o catolicismo e outras influências. Essas religiões desempenham um papel crucial na preservação da cultura e identidade afro-brasileira, com rituais que incluem música, dança e oferendas aos orixás (divindades). A música afro-brasileira é uma das mais influentes no cenário cultural do Brasil. O samba, por exemplo, é um gênero musical que tem suas raízes nas tradições africanas e se tornou um símbolo nacional.
Mas como surgiu a feijoada, afinal?
A Escola Laurent Suaudeau se destaca por oferecer cursos com horários flexíveis. “São cursos pensados para quem já é formado e busca uma atualização, ou para quem já está no mercado e precisa de uma formação rápida”, afirma Suaudeau. No Brasil, muitas vezes, as pessoas não podem deixar de trabalhar para se dedicar integralmente aos estudos”. O francês Laurent Suaudeau sempre gostou de ensinar - mesmo dentro das cozinhas de seus restaurantes. Cinco anos mais tarde, decidiu afastar-se dos restaurantes e se dedicar ainda mais às aulas.
Cada região do país tem suas especialidades, baseadas nos recursos naturais disponíveis e nas influências culturais locais. Se você está curioso para conhecer mais sobre as comidas mais populares e os pratos típicos de cada região, continue a leitura e descubra as delícias da culinária brasileira. A partir do século XVIII, no período em que o Brasil lutava por sua independência, a cozinha brasileira ia ganhando uma identidade própria.
Outros estilos musicais, como o maracatu, o afoxé e o jongo, também têm origens africanas e são celebrados em diversas regiões do país. A história da cultura afro-brasileira é marcada por um processo contínuo de luta e valorização. Desde os primeiros estudos no século XIX até as políticas educacionais contemporâneas, a contribuição africana tem sido fundamental para a formação da identidade cultural brasileira. A valorização dessa herança é essencial para a construção de um Brasil mais justo, igualitário e afrorreferenciado. A culinária existe desde os tempos mais remotos e sua evolução foi acompanhada da evolução do homem.
No Brasil, a confeitaria nacional se desenvolveu a partir das receitas conventuais portuguesas, que aos poucos foram adaptadas aos nossos ingredientes e clima. As receitas vinham de Portugal, muitas vezes com influências italianas e francesas e aqui sofriam mudanças. Foi só a partir do século XVII que a gastronomia passou a ser considerada uma arte.
Além disso, a carne era mais prestigiosa e mais cara que os grãos e os vegetais. Os mais populares tipos de carne eram de porco e frango, enquanto a carne bovina, que exigia um maior investimento em terras, era menos comum. Eles viviam em pequenos grupos e permaneciam em uma determinada região enquanto tivessem frutas, legumes, peixe ou caça. Então os cereais passaram a ser torrados sobre as brasas na pedra, enquanto que as carnes, aves e pescados, eram defumados ou panificadora britânia multi pane secos por exposição ao calor do fogo. Além disso, ele sobservaram que as temperaturas altas do fogo liberam sabores e odores, ao contrário do frio.