História em quadrinhos explicada: características e exemplos
História em quadrinhos explicada: características e exemplos

Por volta da década de 1930, as tirinhas já publicadas em jornais passaram a ser republicadas em revistas independentes. Como o jornal geralmente era descartado após a leitura, essas revistas cumpriam a função de manter as tirinhas à disposição do público. Mesmo com nomes diferentes, as histórias em quadrinhos fazem sucesso no mundo todo.

Ampla variedade de gêneros e tópicos

Essas características são bem exploradas nos animes, as versões em desenho animado dos mangás. Histórias como Os Cavaleiros do Zodíaco e Astro Boy ganharam o mercado ocidental e a atenção de jovens e adultos. As onomatopeias, representação dos sons produzidos por animais (rrrr para rosnado), pessoas ou por objetos (zzzzz para sono, triiiiim para telefone), são muito importantes nas histórias em quadrinho para dar dinamicidade e movimento à história. No todo a HQ contava a história de uma garotinha, com mais ou menos 6 anos que possuía pensamentos reflexivos. Por essa razão ela sempre se questionava quanto a realidade mundial, bem como trazia um ponto de vista mais humano diante as citações. Como resultado, “Mafalda” é muito conhecida em toda a América Latina e Europa, sendo um grande símbolo argentino.

Como as histórias em quadrinhos têm sido usadas como ferramenta educacional?

As histórias giram em torno de diversos temas e obedecem à ordem de leitura de trás para frente. As graphic novels – Romance Gráfico em português – são HQs que apresentam conteúdos voltados para o público adulto. Com histórias longas, densas e elaboradas como os romances, geralmente usam como suporte livros com edições caprichadas, papéis e impressões de alta qualidade. O nome "Auschwitz" é mencionado no primeiro volume da série Capitão Marvel da década de 1960, quando o personagem titular é salvo por Jacob Weiss, um sobrevivente do famigerado campo na Polônia.

Quais são os benefícios da leitura de histórias em quadrinhos para crianças?

A editora publicou a revista e mais outras de personagens de Sousa até meados dos anos 1980, quando as publicações passaram a ser geridas pela Editora Globo. A origem das histórias em quadrinhos é incerta, mas a propensão humana em contar histórias combinando texto e imagem é universal. Podem ser considerados a pré-história dos quadrinhos os pergaminhos asiáticos e os retábulos e as tapeçarias medievais, bem como os jornais do século XVIII e as gravuras japonesas feitas a partir de pranchas de madeira. Em 2010 e 2011 são lançados, respectivamente, os álbuns MSP+50[593] e MSP Novos 50, totalizando 150 artistas.[594] Em 2011, durante o FIQ, realizado em Belo Horizonte, Gusman, anuncia o projeto Graphic MSP, uma série de graphic novels. Diferente dos álbuns da série MSP 50, as graphic trariam histórias fechadas contendo 72 páginas. No final da década de 1860, Angelo Agostini continuou a tradição de introduzir desenhos com temas de sátira política e social nas publicações jornalísticas e populares brasileiras.

Além dos Estados Unidos, países como França, Japão e Bélgica também têm tradições distintas e influentes em quadrinhos, produzindo obras que variam de romances gráficos sofisticados a mangás altamente estilizados. Grandes nomes contribuíram para o desenvolvimento deste meio artístico no país, como Mauricio de Sousa, criador da "Turma da Mônica", e Ziraldo, autor de "O Menino Maluquinho". Outros quadrinistas influentes incluem Angeli, com seu estilo irreverente e satírico, e Laerte, conhecida por suas tirinhas provocativas.

Um menininho complexado chamado Charlie Brown e um cachorro filósofo chamado Snoopy dialogavam sobre diversos assuntos e o texto ganhou mais importância dentro do mundo das HQs. Conhece-se as histórias em quadrinhos pelo mundo todo, mesmo tendo nomes diferentes como são os casos dos Mangás e Comics. Por conta disso existem vários personagens emblemáticos, como por exemplo a Mafalda, de 1964, criação do cartunista argentino chamado Quino. “Para crianças e adolescentes os gibis são pontos de apoio e segurança para encontrarem com seus personagens favoritos e exercitarem o sentimento ligado ao altruísmo, justiça, cooperativismo”, afirma o professor Paiva. O gênero ficou muito conhecido nos Estados Unidos, no século XX, por ter sido uma das formas que o país usou para lidar com a Grande Depressão de 1929, com a queda da bolsa da valores.

As HQs estão disponíveis em vários gêneros, como drama, comédia, ficção científica e fantasia, pensadas para vários gostos literários, idades e níveis de leitura. Crianças com autismo podem aprender a identificar as emoções dos personagens que aparecem nas páginas, enquanto as crianças com dislexia podem ter uma sensação de dever cumprido ao ler páginas menores, que geralmente demora muito nos livros comuns. Com o passar do tempo, AI Comic Factory nos séculos XVII e XVIII, as gravuras começaram a abordar aspectos da vida política e social, além de satirizar e caricaturizar. Um dos primeiros criadores britânicos de séries sequenciais de arte satírica foi William Hogarth (1697–1764). A primeira coisa a ser considerada é que sob o rótulo de "quadrinhos independentes" se escondem incontáveis gêneros e maneiras de entender o meio, tão numerosos quanto os cartunistas.

Qual a origem das histórias em quadrinhos?

Em 1933, começou a circular o Suplemento Infantil, que um ano depois adotaria o nome de Suplemento Juvenil. A novidade foi trazida para o Brasil pelo editor Adolfo Aizen, que teve a iniciativa de encartar junto ao jornal A Nação uma revista destinada ao público infanto-juvenil. Jornal político de João Alberto Lins de Barros, a publicação triplicou as vendas às quartas-feiras, dia  em que saía o suplemento, chegando a vender 60 mil exemplares e sendo disputado por crianças e adolescentes. O Suplemento reproduzia histórias do Tarzan ao Príncipe Valente, do Dick Tracy ao Mandrake. Na década de 1930, chegou a ter mais de 100 mil exemplares vendidos, sucesso que se repetiu também no início dos anos 1940. Já nos anos 1960, as editoras norte-americanas investiram em renovação das histórias de personagens e repensaram os super-heróis, que passaram a conviver com os problemas enfrentados pelo mundo naquele contexto.

As imagens também costumam vir separadas por margens, que explicitam a divisão dos quadrinhos, facilitando a identificação de cada cena. No Brasil, as produções mais conhecidas são a Turma da Mônica, do cartunista Maurício de Sousa, e O menino maluquinho, de Ziraldo. Aprenda mais sobre o gênero relatório, conheça sua estrutura, linguagem usada e seus objetivos,... O Ultrarromantismo é um movimento literário que corresponde à segunda fase romântica das literaturas portuguesa e brasileira. Conhecida pela sequência de um a quatro quadros, envolve personagens fictícias que representam construções estereotipadas da condição humana.

Ivan Saidenberg e Primaggio eram responsáveis pelos roteiros e os desenhos eram executados por artistas como Rodolfo Zalla, Walmir Amaral, Moacir Rodrigues WSoares e Rubens Cordeiro. A partir da primeira década do século XX as histórias em quadrinhos ganharam mais força em todo o mundo, por meio da publicação em jornais ou revistas específicas, popularizando-se nas décadas seguintes. Nos anos 1920, os quadrinhos já ganhavam publicações específicas e se afirmavam em contexto do entre-guerras e da crise econômica gerada pela quebra da bolsa de Nova Iorque, em 1929. Naquele cenário, destacavam-se de forma especial os quadrinhos de super-heróis, que apresentavam conteúdo fantasioso, mesclado com o mundo real.

História em quadrinhos é um gênero textual que tem características diferentes de outros tipos de texto por utilizar, principalmente, a imagem para narrar a história ao leitor. Em 1997, a a terceira edição da Bienal Internacional de Quadrinhos acontece em Belo Horizonte, durante as comemorações do centenário da cidade, uma efervescência profissionalizante tomou conta da cidade, interessando diversos grupos e empresas ligadas aos quadrinhos. Na década de 1990, a História em Quadrinhos no Brasil ganhou impulso com a realização da 1ª e 2ª Bienal de Quadrinhos do Rio de Janeiro, em 1991 e 1993,[376] e a 3ª em 1997, em Belo Horizonte. Em 1967, Colonesse cria para a editora Jotaesse, de José Sidekerskis, a sensual Mirza, a mulher vampiro.[105] Para concorrer com a personagem, René Barreto Figueiredo criou Naiara, a filha do Drácula para a Taika.

Se soubermos utilizar seus recursos, todo gênero e praticamente toda ideia tem lugar nos quadrinhos. Apesar disso, as histórias em quadrinhos no Brasil ganharam força nas décadas seguintes, especialmente com a popularização das revistas em quadrinhos. A história em quadrinhos no Brasil remonta ao final do século XIX, no ano de 1869. A primeira publicação foi feita em 30 de janeiro, intitulada “As aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de uma viagem à Corte”, de Angelo Agostini.